domingo, 15 de junho de 2008

Em setembro de 2003, participando de gincana de pintura no 1º Grupamento de Engenharia (segundo lugar, com o quadro "patrulha de tanque ao amanhecer"). Apesar de me dedicar muito mais ao desenho e às gravuras,l também faço minhas pinturas.

Sempre me conheci desenhando. Minha mãe era professora de "artes manuais e artes aplicadas" Lecionava no Grupo Escolar Antonio Pessoa (Av. Beaurepaire Rohan, antiga rua do Melão), Centro Histórico de João Pessoa. Em 1947, eu, aos cinco anos de idade, já estava no chamado curso primário. Ia junto com ela e me maravilhava com os trabalhos de madeira, os desenhos etc, que nós meninos fazíamos sob sua cuidadosa atenção. Sem deixar de me abismar com os bordados das garotas. Não tinha evidentemente nenhuma noção do que estava por trás desse ensino das artes, mas pude sentir na prática o discurso a que Michelle Perrot se refere nos seus estudos: "Ao homem, a madeira e os metais. À mulher, a família e os tecidos"

Do desenho à gravura, houve um grande interregno. Em 1983, sob influência direta do artista plástico, gravador, Unhandeijara Lisboa, comecei a enfrentar o desafio de cortar a madeira para extrair gravuras. em 1984, tive a honra de ser um dos fundadores do Clube da Gravura da Paraíba, hoje reconhecido por leis, estadual e municipal, como uma instituição de interesse público, tendo o seu dia de fundação, 14 de outubro, também por lei estadual, sido designado dia estadual da gravura. O Clube abriga técnicas de gravação de todos os matizes: xilogravura, linoleogravura, gravura em metal, serigrafia, litografia etc., abrindo espaço também para os trabalhos desenvolvidos por meio da informártica ( infogravuras, ou infografias, como queiram). Com estas últimas, tenho trabalhado nos últimos nove anos.

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